Parte integrante da Via romana XVII do Itinerário de Antonino, que ligava Bracara Augusta (Braga) a Asturica Augusta (Astorga), passando por Aquae Flaviae (Chaves), o Cortiço conserva, ainda, um marco miliário que se encontra a suportar a varanda de uma casa no centro da aldeia, bem como uma ponte romana na ligação do Cortiço a Vilarinho, digna de visita.
É também no Cortiço que se pode visitar a magnífica Capela da Senhora de Galegos ou Natividade. A cerca de 30 metros a Norte da capela, existem três sepulturas escavadas na rocha, antropomórficas. Com base nestes indícios pode propor-se que aqui se localizaria a villa de Gallecos, com 12 casais, referenciada nas Inquirições de Afonso III, de 1258, então ainda pertencente à freguesia de Cervos, com cuja ocupação se deverão relacionar as sepulturas descritas, implantadas nas imediações da capela, e que poderão ser apenas parte de uma necrópole , tipologicamente datável dos séculos X-XIII. Nesta perspectiva poderá aceitar-se que a capela da Senhora da Natividade ou Senhora de Galegos date já dos séculos centrais da Idade Média, servindo nessa época, senão como igreja paroquial, pelo menos como templo local, interpretando aqui no Barroso o modelo de povoamento medieval que no Noroeste peninsular se designa por villa -ecclesia.
É provável que o nome «Villa de Galletos» tenha a ver com a organização do repovoamento da zona por gentes da Galiza no período pós-Reconquista e durante a presúria de Odoário, no século IX: «uma colónia de Galegos a povoar, após a Reconquista desta zona, como outras por esse Portugal fora… o galego, devido à sua grande e fácil proliferação, foi um grande elemento no repovoamento do Norte de Portugal».Todavia, pouco depois dos meados do século XIII, o povoado entrou em decadência e acabou por se extinguir décadas depois. Os habitantes deslocaram-se para os povoados vizinhos (Cortiço e Zebral), extinguindo-se o local que até aí tinha sido próspero.
A Capela de Nossa Senhora de Galegos consta das Memórias Paroquiais de 1758, com festa celebrada uma vez no ano, a oito de setembro, cuja senhora da Natividade «se venera por milagrosa», uma tradição que persiste até aos dias de hoje e reúne dezenas de visitantes que, em harmonia com a natureza no seu estado selvagem, comem uma merenda com amigos e familiares. Mas não é a capela principal da aldeia, localizando-se esta na entrada da aldeia, num estilo contemporâneo, mas igualmente belo, destacando-se os vitrais trabalhados.
É também no Cortiço que se pode visitar a magnífica Capela da Senhora de Galegos ou Natividade. A cerca de 30 metros a Norte da capela, existem três sepulturas escavadas na rocha, antropomórficas. Com base nestes indícios pode propor-se que aqui se localizaria a villa de Gallecos, com 12 casais, referenciada nas Inquirições de Afonso III, de 1258, então ainda pertencente à freguesia de Cervos, com cuja ocupação se deverão relacionar as sepulturas descritas, implantadas nas imediações da capela, e que poderão ser apenas parte de uma necrópole , tipologicamente datável dos séculos X-XIII. Nesta perspectiva poderá aceitar-se que a capela da Senhora da Natividade ou Senhora de Galegos date já dos séculos centrais da Idade Média, servindo nessa época, senão como igreja paroquial, pelo menos como templo local, interpretando aqui no Barroso o modelo de povoamento medieval que no Noroeste peninsular se designa por villa -ecclesia.
É provável que o nome «Villa de Galletos» tenha a ver com a organização do repovoamento da zona por gentes da Galiza no período pós-Reconquista e durante a presúria de Odoário, no século IX: «uma colónia de Galegos a povoar, após a Reconquista desta zona, como outras por esse Portugal fora… o galego, devido à sua grande e fácil proliferação, foi um grande elemento no repovoamento do Norte de Portugal».Todavia, pouco depois dos meados do século XIII, o povoado entrou em decadência e acabou por se extinguir décadas depois. Os habitantes deslocaram-se para os povoados vizinhos (Cortiço e Zebral), extinguindo-se o local que até aí tinha sido próspero.
A Capela de Nossa Senhora de Galegos consta das Memórias Paroquiais de 1758, com festa celebrada uma vez no ano, a oito de setembro, cuja senhora da Natividade «se venera por milagrosa», uma tradição que persiste até aos dias de hoje e reúne dezenas de visitantes que, em harmonia com a natureza no seu estado selvagem, comem uma merenda com amigos e familiares. Mas não é a capela principal da aldeia, localizando-se esta na entrada da aldeia, num estilo contemporâneo, mas igualmente belo, destacando-se os vitrais trabalhados.