Uma das aldeias mais visitadas do concelho, pela sua magnífica fonte romana, que surge através de duas pequenas grutas escavadas na mesma, uma das quais em arco quebrado criando, consequentemente, uma abóbada de berço quebrado com caixa murária constituída pela própria rocha. A forma exterior é retangular e possui cornija de desenho diferenciado com profundidade de meio metro, onde estão colocados, em cada canto, dois pináculos e, no centro, uma cruz latina. Situa-se junto ao Forno do Povo, um testemunho vivo do comunitarismo barrosão, essencial à subsistência das gentes.
A aldeia de Arcos constituía um ponto intermédio na ligação entre duas grandes vilas romanas- Aquae Flaviae (Chaves) e Bracara Augusta (Braga), integrando a denominada “Via XVII da Península Ibérica”, um itinerário de 330km que ligava Bracara Augusta a Astúrica Augusta (Astorga). São testemunhos desta época os três marcos miliários encontrados no perímetro da aldeia: um do imperador Tibério, da dinastia Júlio-Claudiana, originário do Pindo (serra do Leiranco) onde marcava a Milha 59 desde Bracara Augusta; um segundo datável do ano 43 d.C., altura correspondente à reforma geral da Via Romana; de 43. D.C. é também o terceiro marco miliário encontrado no Pindo, no início da descida para Ardãos. Deve realçar-se, igualmente, um quarto marco miliário, sem inscrições, sinalizador da Via Romana, que se encontra, atualmente, fixado na Fonte Romana de Arcos.
Mas a História de Arcos tem raízes bem mais antigas, de que são prova a Estela de Tojais,ligada à existência dos Equesos na região, apresentando uma composição gravada típica das chamadas “estelas de guerreiro” do Bronze Final/Idade do Ferro, habituais no Centro e Sul da Península Ibérica. A cerca de meia centena de metros para Sul do muro onde se encontrava a estela situa-se a anta de Tojais.
Ficaria incompleta esta descrição de Arcos se não falássemos do seu Património Religioso, digno de visita. Destacam-se a Capela de Nossa Senhora do Campo, construída em 1616, a Capela de Nossa Senhora da Saúde e, no cimo da serra, com vista sobre a aldeia, encontra-se a capela em honra de Santa Bárbara, datada de 1655.
Pontos Turísticos: Fonte Romana, Troços da Via Romana XVII, MArco Miliário, Capela de Nossa Senhora do Campo, Forno do Povo, Alminhas, Capela de Santa Bárbara.
Mas a História de Arcos tem raízes bem mais antigas, de que são prova a Estela de Tojais,ligada à existência dos Equesos na região, apresentando uma composição gravada típica das chamadas “estelas de guerreiro” do Bronze Final/Idade do Ferro, habituais no Centro e Sul da Península Ibérica. A cerca de meia centena de metros para Sul do muro onde se encontrava a estela situa-se a anta de Tojais.
Ficaria incompleta esta descrição de Arcos se não falássemos do seu Património Religioso, digno de visita. Destacam-se a Capela de Nossa Senhora do Campo, construída em 1616, a Capela de Nossa Senhora da Saúde e, no cimo da serra, com vista sobre a aldeia, encontra-se a capela em honra de Santa Bárbara, datada de 1655.
Pontos Turísticos: Fonte Romana, Troços da Via Romana XVII, MArco Miliário, Capela de Nossa Senhora do Campo, Forno do Povo, Alminhas, Capela de Santa Bárbara.
